Já presente em automóveis modernos, o sistema desliga o motor quando parado sem qualquer aceleração por mais de três segundos, religando automática e imediatamente quando o piloto gira o acelerador. Situação muito comum no trânsito intenso das grandes cidades, seu hábitat, repletas de semáfaros, e situações de pare e siga. O dispositivo, além de economizar combustível, provoca um positivo e desejado efeito colateral, reduzindo as emissões de poluentes.
O novo PCX 150 é o segundo scooter na linha Honda Brasil, depois do Lead 110, porém, equipado com motor convencional. No mercado europeu, onde o uso dos scooters é bastante difundido, o PCX 150 e seu irmão PCX 125 disputam a liderança no segmento. No Brasil, as opções e modelos são restritos, mas, por sua praticidade urbana, agilidade e facilidade de pilotagem, o scooter vai conquistando o consumidor nacional, embora o preço, exatamente por falta de uma maior escala comercial, ainda seja uma poderosa barreira. Exatamente o fator ainda não definido pela Honda, apesar do status de nacional do novo scooter.
MORREU O motor do PCX 150 tem um cilindro de 153cm³, equipado com duas válvulas, injeção eletrônica e refrigeração líquida, que fornece 13,6cv a 8.500rpm e torque de 1,43kgfm a 5.250rpm. Entretanto, a estrela é o sistema inteligente que desliga o motor, ou, popularmente, o faz morrer. Depois de parado por três segundos, o processador entende que o piloto está em um sinal de trânsito, por exemplo, e desativa o propulsor. Nesse instante, acontece uma operação inversa, preparando o motor para ser religado imediatamente. Um descompressor automático entra em operação, ao mesmo tempo em que um motorzinho elétrico reposiciona o pistão para que fique no ponto exato e mais favorável para entrar imediatamente em funcionamento.
VISUAL Para aumentar a eficiência do motor, a montadora reduziu os índices de atrito das partes internas móveis usando materiais de última geração. O PCX 150 tem os requisitos básicos dos scooters tradicionais, como a partida elétrica e câmbio automático do tipo continuamente variável, para facilitar a pilotagem no dia a dia dos centros urbanos. Também conta com um útil porta-malas sob o banco, que comporta um capacete fechado e um porta-luvas no escudo dianteiro. Entretanto, a parte central elevada, como uma espécie de túnel, dificulta o embarque e desembarque, situação corriqueira nos deslocamentos urbanos, especialmente para o público feminino, deixando a posição de pilotagem ligeiramente mais parecida com a das motocicletas.
O painel tem o velocímetro analógico em destaque, além de mostrador do nível de combustível e as luzes de advertência, incluindo o sistema pare e siga. Falta, porém, o relógio de horas. O conjunto óptico dianteiro domina toda a frente, conferindo volume ao scooter, que tem visual inspirado na sport touring VFR 1200. O tanque comporta 5,9 litros e o quadro tem tubos de aço em sua estrutura. O freio dianteiro é a disco, com 220mm de diâmetro, mas o traseiro é a tambor, com 130mm. O conjunto tem o sistema de frenagem combinada. A suspensão dianteira é telescópica com tubos de 31mm e 100mm de curso. A suspensão traseira tem duplo amortecedor com 75mm de curso. As rodas são de liga leve, com aros de 14 polegadas de diâmetro.
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