Se a média nacional de uso de álcool por estudantes de universidades federais verificada na pesquisa é de 14%, na Ufop é mais que o dobro (29,18%). Em segundo vêm Lavras (26,24%), Viçosa (25,16%) e Alfenas (23,83%), todas em Minas.
A Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) fez interessante pesquisa sobre o perfil dos alunos nas Instituições Federais de Ensino Superior. Ela mostra que “cerca de 43% dos estudantes das universidades federais são das classes C, D e E.” O índice varia em cada região, e é menor no Sul do país. Parece um grande avanço, “entretanto, o percentual de alunos das classes mais baixas permaneceu estável em relação a outras pesquisas feitas pela entidade em 1997 e 2003.” Ou seja, segundo as próprias pesquisas da Andifes, houve apenas estabilidade!
Nenhuma universidade federal consome mais álcool e tabaco que a de Ouro Preto (Ufop), revela levantamento do Estado a partir de dados da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Se a média nacional de uso de álcool verificada na pesquisa é de 14%, na Ufop é mais que o dobro: 29,18% de seus estudantes de graduação declararam beber 'periodicamente' ou 'sempre'. Após Ouro Preto, vêm a Universidade Federal de Lavras (26,24%), depois as federais de Viçosa (25,16%) e Alfenas (23,83%), todas em Minas. Quanto ao tabaco, 9,63% dos alunos da Ufop declaram fumá-lo com frequência.
Num estudo apresentado no primeiro semestre deste ano, durante um encontro científico sobre sono em Minneapolis, nos Estados Unidos, os investigadores revelam que os horários da tarde estão associados a mais aulas perdidas nas universidades, notas mais baixas e mais bebedeiras. Embora a diferença seja pequena, os investigadores sugerem que o simples fato de ter aulas mais tarde altera as escolhas dos estudantes, com impacto nas notas. O estudo teve por base os hábitos de sono de 193 estudantes universitários.
com Rafael Moraes Moura, do Estadão
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